sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Documentos para construção: legalize a sua obra em 8 passos

Você comprou um terreno e está pronto para construir a sua
tão sonhada casa.  Seria péssimo se a sua
obra fosse embargada por não estar com todos os documentos corretos, não seria?
Sabia que você ainda pode ser multado e ter sua obra demolida?

Aqui, vamos te explicar passa a passo como conseguir toda a documentação necessária para a sua construção e, desta forma, evitar problemas desnecessários.

Documentos para construção de uma casa

1º Passo – Compra do
terreno

Primeiro de tudo é necessário ter um terreno. Antes de comprar um terreno é sempre bom verificar a sua regularidade e potencial construtivo consultando a matrícula atualizada do terreno e as leis de zoneamento do município.

Normalmente, estas informações podem ser retiradas diretamente do site das prefeituras com a Inscrição imobiliária. Este número consta no IPTU do terreno, conforme a Figura 1.

Figura 1 – Exemplo de Inscrição Imobiliária
Crédito: Prefeitura de Curitiba

2º Passo –
Engenheiro/Arquiteto

A primeira coisa a ser feita, depois de ter escolhido o
terreno, é contratar um arquiteto ou engenheiro que tenha o devido registro em
seu conselho — Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) ou Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia (CREA) — e no município.

Mas preciso mesmo de
um engenheiro? Tenho um mestre de obras ótimo.

A contratação de um engenheiro civil ou arquiteto é obrigatória por lei. Este profissional irá emitir uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), se tornando responsável técnico pela obra.

É ele quem responde pela obra caso esta apresente problemas durante o seu prazo de garantia legal (esta garantia será tema de um próximo post).

3º Passo – Projeto
Arquitetônico

Feita a escolha do responsável técnico, é hora de fazer o projeto arquitetônico da edificação. Neste caso, o próprio responsável técnico pode fazer o projeto arquitetônico ou então realizar a contratação de um profissional específico para isso.

A existência do projeto arquitetônico é essencial para que se consiga as aprovações que serão descritas na sequência. É importantíssimo que este projeto esteja em completo acordo com todas as regras do município e dentro do potencial construtivo do terreno.

Vale aqui lembrar que cada terreno possui um zoneamento, área máxima a ser construída, recuos mínimos etc.

Projetos complementares

Apesar de os projetos complementares (estrutural, fundação, elétrico, hidráulico) nem sempre serem exigidos pela prefeitura, é sempre recomendável que eles sejam também contratados.

No caso de não se contratar um projeto estrutural, por exemplo, pode-se acabar gastando mais do que o necessário, além de também ficar suscetível ao aparecimento de manifestações patológicas, como fissuras etc.

4º Passo – Alvará/Licença
de construção

Este documento é retirado diretamente na Secretaria Municipal de Urbanismo. Para isso, é necessário protocolar um pedido de alvará, anexando o projeto arquitetônico, matrícula, IPTU, além de recolher todas as taxas cobradas. 

Dependendo do município, podem ser solicitados também outros documentos, como certidão negativa do imóvel, memorial descritivo etc.

Devido a isso, é importante se informar com a Secretaria
Municipal de Urbanismo do seu município sobre quais documentos devem ser
entregues junto com o projeto arquitetônico, bem como a forma de entrega do
projeto (papel, digital ou os dois).

Irregularidades

 É neste ponto, também, que o projeto é conferido pela prefeitura. Se tiver alguma irregularidade frente as regras municipais, o processo fica suspenso até que o projeto seja corrigido.

Jamais deve-se iniciar uma obra sem ter o alvará de construção em mãos. Este documento deve ainda ficar em uma pasta na obra, junto com a ART e cópia dos projetos, pois devem ser apresentados em caso de uma fiscalização do CREA/CAU ou da Prefeitura. Além disso, estes documentos também são exigidos por bancos em caso de financiamento.

Outro ponto importante a ressaltar é que deve constar no
tapume da obra uma placa com os dados do responsável técnico (nome e registro
do CREA/CAU e número do processo). Caso seja fiscalizada e não possua placa, a
obra será multada.

5º Passo – Cadastro no CNO

O CNO (Cadastro Nacional de Obras) foi instituído em novembro de 2018 e vem substituir o antigo CEI (Cadastro Específico do INSS).  O procedimento de inscrição pode ser realizado neste link .

 Segundo o site da
receita federal:

“Estão obrigadas à inscrição no CNO as
obras de construção civil, sendo responsáveis por seu cadastramento:
I – O proprietário do imóvel, dono da obra ou o
incorporador de construção civil, pessoa física ou pessoa jurídica, inclusive o
representante de nome coletivo;
II – A pessoa jurídica construtora, quando
contratada para execução de obra por empreitada total;
III – A sociedade líder do consórcio, no caso de
contrato para execução de obra de construção civil mediante empreitada total
celebrado em nome das empresas consorciadas;
IV – O consórcio, no caso de contrato para
execução de obra de construção civil mediante empreitada total celebrado em seu
nome.”

OBS: você tem 30 dias para realizar o cadastro após ter solicitado
o alvará de obras.

6º Passo – HABITE-SE/CVCO

Com a obra concluída, deve-se solicitar à Secretaria Municipal de Urbanismo, onde foi emitido o alvará de construção, para que seja realizada a vistoria de término de obra.

Nesta vistoria, será verificado se a edificação foi construída de acordo com o projeto aprovado. Estando tudo correto, é emitido o CVCO (Certificado
de Vistoria de Conclusão de Obra), também conhecido como Habite-se, documento que atesta que a casa foi construída conforme as exigências legais e está pronta para habitação.

7º Passo – CND do
INSS

A Certidão Negativa de Débito (CDN) é um documento que
comprova que todos os impostos relativos à execução da obra foram recolhidos
adequadamente e é emitido pela Receita Federal.

A lista de documentos que devem ser levados à receita, bem
como o agendamento, pode ser verificada neste link.

8º Passo – Averbação no registro do imóvel

Como última etapa, é necessário ir ao Registro de Imóveis, portando o Habite-se e o CND do INSS, para a averbação da obra no registro de imóveis. Ou seja, nesta etapa é atualizada a matrícula do imóvel, constando que nela agora existe uma construção.

Construa legalmente

Construir legalmente é um pouco burocrático, mas não é um
bicho de sete cabeças.

É muito melhor desprender um tempo nesta etapa do que ter
problemas futuros, seja durante a construção ou, ainda, na venda do imóvel.

E aí, prontos para construir??

OBS: Este passo a passo é apenas um informativo genérico e
pode haver diferenças entre municípios. O ideal é sempre procurar a Secretaria
de Urbanismo do município, antes de iniciar a obra, para se informar do
processo específico.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Tijolo Ecológico: o que é, tipos, vantagens e desvantagens

Você já conhece o tijolo ecológico? Sabe a diferença dele para o tijolo convencional?

Bom, o Tijolo Ecológico tem este nome pois o seu processo de produção é
mais sustentável, já que não necessita da queima de madeira para o
funcionamento do forno, como ocorre em um olaria convencional. Desta forma,
auxilia na redução do desmatamento e gera menor emissão de gases tóxicos.

Para a produção do tijolo
ecológico se utiliza normalmente apenas solo, cimento e água. Alguns
fabricantes ainda vão além e já utilizam também diversos rejeitos para a
produção destes tijolos, como bagaço de cana, raspas de pneus, etc. Desta
forma, estes fabricantes conseguem ser ainda mais sustentáveis. Legal, não?

Mas calma, as vantagens não param por aí!!

Este tipo de tijolo tem um sistema de encaixe e um desvio baixíssimo de dimensões, o que facilita bastante no processo de assentamento. Devido a isso, não se costuma utilizar argamassa convencional para o assentamento destes tijolos. Normalmente se utiliza somente argamassa polimérica para auxiliar na fixação, conforme demonstrado na Figura 2. A argamassa convencional só é utilizada para o assentamento da primeira fiada. Desta forma, se usa menos material e se reduz ainda mais o impacto ambiental.

Figura 2 – Assentamento do tijolo ecológico

Outra vantagem interessante é que
os furos existentes no tijolo facilitam a passagem de tubulações elétricas e
hidráulicas, reduzindo o retrabalho e gerando menos entulho. Estes tijolos
também são vendidos no formato de canaleta, ajudando ainda mais na passagem das
tubulações.

Além de todos os benefícios comentados até aqui, estes Tijolos Ecológicos ainda apresentam um excelente isolamento térmico.

Figura 3 – Passagem de tubulação sem recortes

Que legal! Mas se tem tantos benefícios, por que não são
usados em todas as obras?

As principais razões são o
desconhecimento e o custo. Como é um produto relativamente novo, as equipes de
obra ainda não estão acostumadas a trabalharem com ele. Além disso, o custo da
peça de tijolo é maior, o que gera a impressão de que se gastará mais na
construção da parede. Entretanto, isso não é verdade. Devido à redução da mão
de obra e de material que este tipo de produto proporciona, a economia final
pode chegar a quase 40%.

Da mesma forma que o tijolo
cerâmico convencional, o Tijolo
Ecológico
também não tem função estrutural. Ou seja, há a necessidade da
construção de pilares e vigas. No caso de edificações de único pavimento,
normalmente se embute estes pilares a cada 1 metro (ou em cantos) dentro dos
furos do tijolo, de forma que eles não fiquem aparentes. É sempre importante
informar o engenheiro estrutural sobre a intenção de utilizar este material.
Desta forma, ele já dimensiona corretamente o espaçamento, dimensão e armadura
dos pilares necessários.

Além disso, o Tijolo Ecológico é uma solução
construtiva modular. Devido a isso, é importante o arquiteto prever a
utilização deste material em seu projeto, uma vez que as medidas das paredes
devem respeitar as dimensões destes tijolos e, com isso, evitar que sejam
necessários cortes, fazendo com que eles percam parte de suas vantagens.

Outro ponto positivo é que este tijolo tem um grande apelo estético e passa aquele ar de ambiente rústico. Por isso, ele pode ser deixado sem acabamento. Claro, se preferir, ele também pode ser rebocado. Mas caso você opte por não realizar o acabamento, é sempre importante impermeabilizar a parede para que não passe umidade para dentro da casa.

Agora que você já conhece o tijolo ecológico. Ficou interessado em utilizar na sua obra?

Imagens: Idea Brasil, Tijolo Solocimento, Divulgação

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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Como calcular o volume de concreto para lajes, vigas e pilares

Calcular o volume de concreto necessário
para uma obra é fundamental para garantir a compra correta do material,
evitando a falta ou o desperdício.

Felizmente, a matemática básica nos ajuda a fazer esse cálculo
de maneira simples. Porém, é importante ressaltar que o cálculo varia de acordo
com o tipo de laje que você irá construir. Nas lajes pré-fabricadas, por
exemplo, você usará concreto apenas em seu capeamento. Já as lajes maciças têm
todo o seu preenchimento feito de concreto.

Neste post, você aprenderá como
calcular o volume de concreto na construção de lajes maciças
.
Em poucos passos, você poderá agilizar e muito a sua obra.

Neste exemplo, vamos imaginar que a concretagem será realizada
em 2 etapas. Na primeira, serão concretados somente os pilares até a altura da
face de baixo da viga. Já na segunda, serão concretadas as vigas e a laje.

Passo 1: calculando
o volume de concreto dos pilares

Primeiramente,
precisamos saber as dimensões dos pilares e o pé-direito da obra. No nosso
exemplo, vamos imaginar uma obra com pé-direito de 3,5 m e a forma da
construção conforme apresentado na Figura 1.

Figura 1 – Forma da Laje

Como as
vigas têm 50 cm de altura (ou 0,5 m), vamos considerar nesta etapa da
concretagem uma altura de concretagem de 3 m (3,5 m menos 0,5 m da viga).

Feito
isso, para saber a quantidade correta de concreto a ser utilizada em seus
pilares, basta calcular o volume do espaço a ser preenchido, seguindo o
seguinte procedimento:

  1. O primeiro passo é calcular a área de cada pilar. No
    nosso caso, seria 0,2 m x 0,4 m, totalizando uma área de 0,08 m².
  2. Feito isso, multiplicamos então a sua área pela
    altura a ser concretada de cada pilar, ou seja, 0,08 m² x 3,0 m, totalizando um
    volume de 0,24 m³ por pilar. Como na obra temos 4 pilares, teremos então um
    volume total de 0,96 m³.

Resumo

  1. Área do pilar: lado x
    lado = área em m²
    Exemplo: 0,2 m x 0,4 m = 0,08 m²
  2. Volume de concreto: área
    x altura (descontando a viga) = volume de concreto em m³
    Exemplo: 0,08 m² x 3,0 m = 0,24 m³
  3. Volume de concreto
    total: volume de cada pilar multiplicado pelo número de pilares Exemplo: 0,24 m²
    x 4 = 0,96 m³

Passo 2: calculando
o volume de concreto da laje

Para a nossa segunda concretagem, precisamos calcular o volume
das lajes e da viga. O procedimento é muito similar ao que foi realizado para
os pilares. Vamos iniciar aqui pelo cálculo da quantidade de concreto para a
laje:

  1. Novamente, o primeiro passo é calcular a área. Se é
    uma laje de formato quadrado, com 5 metros de comprimento em cada lado,
    conforme a Figura 1, você terá uma área de 25 m².
  2. Em seguida, você irá multiplicar o valor da área
    pela espessura da laje e, assim, obter o volume de concreto necessário.
    Seguindo com o nosso exemplo, digamos que ela tenha 12 cm de espessura, o
    equivalente a 0,12 m. Nesse caso, seriam necessários 3 m³ de concreto.

Resumo

  1. Área da Laje: lado x
    lado = área em m²
    Exemplo: 5 m x 5 m = 25 m²
  2. Volume de concreto: área
    x espessura = volume de concreto em m³
    Exemplo: 25 m² x 0,12 m = 3 m³

Passo 3: calculando o volume de concreto das vigas

Por último, calculamos o volume de concreto das vigas.
Ressaltamos novamente que todas essas informações apresentadas aqui são válidas
apenas para a construção de lajes maciças.

Calcular o volume de concreto para vigas não difere muito do
cálculo de volume das lajes e dos pilares. Basta multiplicar a área de seção da
viga pelo comprimento. Uma das diferenças está nos 12 cm de espessura da laje,
que já foram contabilizados no volume de concreto da laje e agora precisam ser
descontados na hora do cálculo do volume da viga.

Figura 2 – Corte da Estrutura

Por exemplo: na mesma obra, usaremos quatro vigas de concreto
com largura de 20 cm, altura de 50 cm e comprimento de 5 metros. Neste caso,
consideraremos a altura da viga para o cálculo como sendo 50 cm menos a altura
da laje (12 cm), ou seja, 38 cm, conforme Figura 2.

Além disso, é importante também observar que em duas das vigas
deve-se considerar um comprimento menor do que os 5m para não contabilizar duas
vezes o volume da intersecção das vigas. Para estas outras duas vigas, se
considera o comprimento total (5m), descontado duas vezes a larguras das vigas
(20 cm). Neste caso, os comprimentos a serem considerados seriam 5 m menos 2 x0,2
m, ou seja, 4,6 m. – Esta situação fica mais clara analisando a Figura 1
novamente.

Multiplicando-se a altura de 38 cm pela largura de 20 cm, temos
a área da viga e multiplicando-se esta área pelo comprimento, temos o seu
volume.

Resumo

  1. Área da viga: largura x
    (altura – espessura da laje) = área em m²
    Exemplo: 0,20 m x (0,50 m – 0,12 m) = 0,076 m²
  2. Comprimento das vigas
    menores
    Exemplo: 5 m – 2 x 0,2 m = 4,6 m
  3. Volume de concreto das
    vigas: área de seção das vigas x comprimento das vigas = volume em m³
    Exemplo: 2 x 0,076 m² x 5 m = 0,76 m³ e 2 x 0,076 m² x 4,6 m = 0,69 m³
  4. Volume total das vigas
    Exemplo: 0,76 m³ + 0,69 m³= 1,45 m³

Passo 3: somam-se os
volumes de concreto encontrados

Agora que você já sabe a quantidade de concreto necessária para
as vigas e laje, pode-se calcular o volume total desta etapa da concretagem:

Volume Laje e Vigas
= Volume de concreto da laje + Volume de concreto das vigas

Exemplo: 3 m³+ 1,45 m³=
4,45 m³

Caso se deseje saber o volume total de concreto da obra, é só
somar também o volume dos pilares:

Volume total =
Volume de concreto da laje + Volume de concreto das vigas + Volume dos pilares

Exemplo: 3 m³+ 1,45 m³+
0,96 m³= 5,41 m³

Tendo o volume total, é só partir para a última etapa.

Passo 4: considere as
perdas da obra

No dia a dia na obra, é natural haver perdas de material. Por
isso, essas perdas já devem estar previstas no seu projeto.

Na etapa anterior, você descobriu a quantidade necessária de
concreto para a sua obra, mas é importante que você encomende ou produza na sua
obra um pouco mais do que esse valor. O aconselhado é que o excedente seja pelo
menos 5% a mais.

A fórmula para esse cálculo é simples:

Volume final = (1 +
Coeficiente de Perda) x (Volume de Concreto) m³

Exemplo: (1 + 0,05)
x 5,41 m³ = 5,68 m³

Viu como é fácil? Agora, não haverá erro na hora de produzir ou comprar
o concreto para a sua obra.

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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Novembro azul: mitos e verdades sobre o câncer de próstata

Novembro Azul é o mês mundial dedicado à prevenção e ao combate ao
câncer de próstata. O movimento surgiu em 2003, na Austrália, par chamar a
atenção dos homens para a importância da prevenção à doença e do diagnóstico
precoce.

O câncer de próstata atinge principalmente homens mais
velhos: 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há uma estimativa de 68 mil casos no Brasil, com 15 mil mortes.

Isto quer dizer que o câncer de próstata mata um homem
a cada 38 minutos no Brasil. Sendo a segunda principal causa de morte por
câncer em homens, perdendo apenas para o câncer de pulmão.

Mitos e verdades

Mas há muitos mitos envolvendo o assunto,
o que acaba dificultando o acesso de homens aos cuidados necessários. Por isso,
é importante se informar.

Confira abaixo o que é mito e o que é
verdade quando se trata de câncer de próstata.

  • O câncer de próstata é
    uma doença só de idosos

Mito. O câncer de próstata é considerado o câncer da terceira idade, já que 3/4 dos casos no mundo acontecem a partir dos 65 anos, mas a doença pode ser diagnosticada ainda por volta dos 40 anos.

  • Todos homens precisam
    fazer o exame do toque retal

Verdade. O exame do toque retal ainda é o melhor exame para prevenir e, consequentemente, combater o câncer de próstata. Este procedimento médico pode diagnosticar doenças benignas e malignas na próstata do paciente.

A maioria dos homens não sente dor e
nem desconforto ao fazê-lo. É um exame simples, efetivo e rápido. Mas para
fazer o exame com tranquilidade, é importante conversar sobre o procedimento e
esclarecerem suas dúvidas com o seu médico.

Muitos homens acabam rejeitando o
exame retal, por questões culturais ou por medo de descobrir algum problema de
saúde. Porém, ele é o primeiro passo para combater a doença.

É possível identificar o câncer de
próstata também por um exame de sangue chamado PSA (Antígeno Prostático
Específico), porém ele ainda não é tão preciso quanto o retal. Por isso, ambos
os exames se completam.

  • O câncer de próstata
    gera sintomas quando aparece

Mito. A doença é silenciosa e, muitas vezes, os sintomas só irão aparecer em estágios mais avançados e complicados do câncer.

Porém, é preciso estar atento aos sintomas sempre:
dificuldade em iniciar e manter um fluxo constante de urina, expelir urina em
excesso durante a noite ou até mesmo incontinência, sangue na urina, diminuição
no jato de urina.

Estes sintomas podem ser confundidos com tumores
benignos na próstata e, por isso, é tão importante fazer os exames com certa
frequência.

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que o
exame seja feito anualmente a partir dos 50 anos, com exceção de homens que
tenham casos na família de câncer de próstata. Neste caso, é recomendado que o
exame seja feito já a partir dos 40 anos.

  • Atividade física
    regular ajuda a prevenir e tratar a doença

Verdade. Exercícios físicos ajudam a reduzir o estresse e a controlar o peso dentro de uma medida saudável. Desta maneira, a atividade física contribui para a prevenção do câncer de próstata e ainda é recomendada para pacientes em tratamento.

Além disso, é importante evitar o
consumo de álcool e cigarro e ter uma boa alimentação.

  • O Câncer leva à
    impotência sexual

Mito. A Prostatectomia radical é a principal responsável pelo receio de homens aderirem ao tratamento do câncer.

A cirurgia retira por completo a
próstata, as vesículas seminais e as extremidades do canal, e isso faz com que
os homens pensem que o resultado deste procedimento é a impotência sexual e,
consequentemente, o fim da vida sexual do paciente.

Porém, trata-se de uma cirurgia pouco
invasiva, que aumenta a sobrevida e é considerada a principal forma de curar
tumores de próstata em fases iniciais.

Por isso, quando tratado rapidamente,
o paciente com câncer de próstata tem grandes chances de manter normalmente a
sua ereção.

Neste Novembro Azul mantenha seus exames em dia e espalhe a mensagem para
os seus amigos!

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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Como preparar a revenda para a temporada de reformas

O fim e o início do ano são a época das reformas. Muitas pessoas aproveitam o décimo terceiro salário e as férias para investir na casa, seja para receber as visitas de fim de ano, seja para realizar o sonho que só foi possível com a chegada dessa renda.

Por isso, é fundamental ter sua loja de materiais de construção
preparada para garantir boas vendas e clientes satisfeitos. Assim, você pode
fidelizá-los por muito mais tempo.

Prepare o estoque

Fim de ano costuma ocasionar aumento nas vendas, pelos motivos
citados acima. Por isso, é importante que a sua loja esteja com o estoque
abastecido.

Para tanto, você deve manter contato com os fornecedores e
observar o comportamento do seu consumidor. Assim, é possível prever as
tendências de compras – quais produtos têm saído mais e precisam ser repostos.

Isso pode ser feito por meio de um bom controle do estoque, com
o registro cuidadoso da entrada e da saída dos materiais. Dessa forma, você
pode reabastecer a sua revenda antes que os produtos acabem de vez.

Esse é um ponto importantíssimo na fidelização de clientes. Isso porque, além da perda de oportunidades de
negócio, a falta de produtos e o estoque descontrolado podem gerar grandes
incômodos, como atraso nas entregas.

Prepare sua equipe

O aumento da demanda também vai exigir muito da sua equipe de
vendas. E é fundamental não deixar a qualidade do atendimento cair.

Treine seus vendedores para que eles saibam todas as informações
sobre os produtos que a loja oferece. É importante que eles possam orientar aqueles
clientes que esperam a ajuda de quem entende para fazerem a compra com mais
confiança.

Conhecimento da loja também é importante, principalmente quando
há novos funcionários. No dia a dia, certifique-se de que eles entendem bem o
sistema da sua revenda e que sabem onde estão os produtos, por exemplo.

Uma equipe satisfeita atende melhor. Então invista na sua e,
assim, você estará investindo em seus clientes também.

Prepare o ponto de
venda

O visual da sua revenda de materiais de construção pode ser o cartão
de visita e o que vai atrair os clientes.

Você pode apostar em decorações temáticas — como a de Natal, por
exemplo —, mas sempre com muito bom gosto e cuidado para não interferir na
identidade da loja.

Mas, antes de tudo, é importante ter um ambiente organizado, bem
iluminado e de fácil circulação. Com mais pessoas visitando a loja, isso pode
ser um desafio, mas não impossível de se fazer.

Agora
não tem desculpa para não tirar o melhor da temporada de reformas. Continue
acompanhando o Amigo Construtor para
mais dicas para a sua revenda de materiais de construção.

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